Anemia falciforme é uma doença genética e hereditária causada por anormalidade de hemoglobina dos glóbulos vermelhos. Eles perdem a forma de disco, ficando enrijecidos e deformados, tomando a forma de foice – daí vem o nome da doença.
Estes glóbulos alongados não conseguem passar através dos pequenos vasos sanguíneos, bloqueando a circulação do sangue em diversas partes e tecidos do corpo humano. Como resultado, os pacientes apresentam episódios de intensa dor, suscetibilidade às infecções, lesões orgânicas e, em alguns casos, a morte precoce.
Estima-se que, no Brasil, uma em cada cem pessoas apresente as alterações genéticas decorrentes da doença, que atinge principalmente indivíduos descendentes de afro-brasileiros.
A anemia falciforme afeta pessoas diferentes de diversas maneiras e não segue nenhum padrão fixo. Alguns pacientes só têm sintomas leves, com menos de uma crise por ano, enquanto outros têm sintomas mais severos com mais de uma crise por mês.
A doença pode ser diagnosticada logo no início da vida, através do teste do pezinho ou ao longo dos anos pelo exame de eletroforese de hemoglobinas.
Sintomas de alerta para a doença falciforme:
-Crises de dor
-Icterícia (cor amarelada nos olhos)
-Infecções
-Úlceras de perna
-Sequestro de sangue no baço
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem levar ao bem-estar e qualidade de vida do paciente.