Fertilidade
Síndrome do Anticorpo Fosfolipídeo (SAF)
Exame tem como objetivo prevenir a formação de trombos e evitar complicações na gravidez.
Exame tem como objetivo prevenir a formação de trombos e evitar complicações na gravidez.
A SÍNDROME DO ANTICORPO ANTIFOSFOLIPÍDEO (SAF) é desordem sistêmica, autoimune, caracterizada por trombose arterial e/ou venosa, morte fetal e abortos espontâneos recorrentes, e trombocitopenia, acompanhada de títulos elevados de anticorpos antifosfolípide. A síndrome antifosfolípide foi descrita originariamente em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, e nos últimos 20 anos tem sido descrito envolvimento de muitos órgãos.
O diagnóstico da SAF requer a associação de, pelo menos, um critério clínico e um critério laboratorial comprovado por exames feitos em duas ocasiões distintas, com um intervalo de mais de três meses e menos de cinco anos. A ligação dos anticorpos antifosfolípide aos fosfolipideos de membrana se dá através da ligação com a beta-2-glicoproteína I. Após essa ligação, ocorre ativação endotelial, de monócitos e plaquetas, levando a um estado pró-coagulante e pró-inflamatório e à ativação do complemento, o que gera trombose e interfere com o trofoblasto e com as células deciduais.
De acordo com a causa, a SAF pode ser classificada em três tipos principais:
A SAF pode acontecer em qualquer idade e em ambos os sexos, no entanto é mais frequente em mulheres entre os 20 e 50 anos. O tratamento deve ser estabelecido pelo clínico geral ou reumatologista e tem como objetivo prevenir a formação de trombos e evitar complicações, principalmente quando a mulher está grávida.
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