Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)

HPV – Papiloma Vírus humano

Descubra um pouco mais sobre o HPV – Papiloma Vírus Humano.

O que é?

O HPV é um vírus que infecta a pele ou mucosas (oral, genital ou anal) das pessoas, provocando verrugas anogenitais (na região genital e ânus) e câncer, a depender do tipo de vírus. A infecção pelo HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST).

Atualmente, já foram descobertos mais de 200 tipos de HPV que são descritos em números e são divididos em dois grupos principais:

Grupo de baixo risco: são genótipos que estão associados ao desenvolvimento de verrugas genitais ou as lesões de baixo risco. A infecção por estes subtipos não está associada à progressão para câncer.
Grupo de alto risco: é quando há alto risco para evolução para o câncer e lesões pré-cancerosas, os tipos 16 e 18 são os principais responsáveis deste grupo e causam aproximadamente 70% dos casos de câncer.

Formas de transmissão:

A transmissão do HPV se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma de transmissão é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital e também podendo ocorrer durante o parto normal, no momento em que o feto passa pelo canal vaginal. Portanto, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal.

Perguntas frequentes

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Orientações:

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Coleta da região vaginal ou endocervical:

  • Abstinência sexual de 72 horas antes da coleta;
  • Realizar uma higiene íntima com água e sabão;
  • Não utilizar duchas vaginais, pomadas ou cremes 72 horas antes da coleta;
  • De preferência não estar menstruada.


Coleta da região uretral:

  • Abstinência sexual de 72 horas antes da coleta ;
  • Realizar uma higiene íntima com água e sabão;
  • Não utilizar duchas vaginais, pomadas ou cremes 72 horas antes da coleta;
  • Não urinar 3 horas antes da coleta;
    Coleta da região anal:
  • Realizar higiene íntima antes da coleta.

O HPV (sigla em inglês para Papiloma vírus Humano) é um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de mulheres, provocando verrugas anogenitais (região genital e no ânus) e câncer, a depender do tipo de vírus. A infecção pelo HPV é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST).

A infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das pessoas. Em alguns casos, o HPV pode ficar latente de meses a anos, sem manifestar sinais (visíveis a olho nu), ou apresentar manifestações subclínicas (não visíveis a olho nu).

A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e, consequentemente, provocar o aparecimento de lesões. A maioria das infecções em mulheres (sobretudo em adolescentes) tem resolução espontânea, pelo próprio organismo, em um período aproximado de até 24 meses. As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem entre, aproximadamente, 2 a 8 meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa.

Lesões clínicas: se apresentam como verrugas na região genital e no ânus (denominadas tecnicamente de condilomas acuminados e popularmente conhecidas como “crista de galo”, “figueira” ou “cavalo de crista”). Podem ser únicas ou múltiplas, de tamanhos variáveis, achatadas ou papulosas (elevadas e solidas). Em geral, são assintomáticas, mas podem causar coceira no local. Essas verrugas, geralmente, são causadas por tipos de HPV não cancerígenos.

Lesões subclínicas (não visíveis ao olho nu): podem ser encontradas nos mesmos locais das lesões clínicas e não apresentam sinal/sintoma. As lesões subclínicas podem ser causadas por tipos de HPV de baixo e de alto risco para desenvolver câncer.

Podem acometer vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis (geralmente na glande), bolsa escrotal e/ou região pubiana. Menos frequentemente, podem estar presentes em áreas extragenitais, como conjutivas, mucosa nasal, oral e laríngea. Mais raramente, crianças que foram infectadas no momento do parto podem desenvolver lesões verrucosas nas cordas vocais e laringe (Papilomatose Respiratória Recorrente).

O tratamento das verrugas anogenitais (região genital e no ânus) consiste na destruição das lesões. Independente de realizar o tratamento, as lesões podem desaparecer, permanecer inalteradas ou aumentar em número e/ou volume.

Sobre o tratamento:

  1. Deve ser individualizado, considerando características (extensão, quantidade e localização) das lesões, disponibilidade de recursos e efeitos adversos;
  2. São químicos, cirúrgicos e estimuladores da imunidade;
  3. Podem ser domiciliares (autoaplicados: imiquimode, podofilotoxina) ou ambulatoriais (aplicado no serviço de saúde: ácido tricloroacético – ATA, podofilina, eletrocauterização, exérese cirúrgica e crioterapia), conforme indicação profissional para cada caso;
    Podofilina e imiquimode não devem ser usados na gestação;
  4. Pessoas com imunodeficiência – as recomendações de tratamento do HPV são as mesmas para as pessoas com imunodeficiência, como pessoas vivendo com HIV e transplantadas. Porém, nesse caso, o paciente requer acompanhamento mais atento, já que pessoas com imunodeficiência tendem a apresentar pior resposta ao tratamento. O tratamento das verrugas anogenitais não eliminam o vírus, por isso as lesões podem reaparecer. As pessoas infectadas e suas parcerias devem retornar ao serviço, caso identifique novas lesões.

Vacina contra o HPV:

É a medida mais eficaz para prevenção contra a infecção. A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para:
Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos
Pessoas que vivem HIV
Pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos
Mas, ressalta-se que a vacina não é um tratamento, não sendo eficaz contra infecções ou lesões por HPV já existentes.

Preservativo:
o uso do preservativo (camisinha) masculino ou feminino nas relações sexuais é outra importante forma de prevenção do HPV. Contudo, seu uso, apesar de prevenir a maioria das DSTs, não impede totalmente a infecção pelo HPV, pois, frequentemente as lesões estão presentes em área não protegidas pela camisinha (vulva, região pubiana, perineal ou bolsa escrotal). A camisinha feminina, que cobre também a vulva, evita mais eficazmente o contágio se utilizada desde o início da relação sexual.

O Papanicolau é um exame ginecológico preventivo mais comum para identificar de lesões precursoras do câncer do colo do útero. Esse exame ajuda a detectar células anormais no revestimento do colo do útero, que podem ser tratadas antes de se tornarem câncer. O exame não é capaz de diagnosticar a presença do vírus, no entanto, é considerado o melhor método para detectar câncer de colo do útero e suas lesões precursoras. Quando essas alterações que antecedem o câncer são identificas e tratadas, é possível prevenir 100% dos casos, por isso é muito importante que as mulheres façam o exame de Papanicolau regularmente.

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